Na categoria bancária, a política opressora e de exploração em nome do lucro motiva o aumento dos casos

A Síndrome de Burnout, incluída na Classificação Internacional de Doenças da OMS (Organização Mundial da Saúde), avança entre os trabalhadores brasileiros. Um a cada cinco profissionais sofrem com a doença atualmente. O número corresponde a 18% dos trabalhadores.

A pesquisa do IPq – USP (Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo) também indica que 43% dos profissionais têm sintomas depressivos. Desse universo, 13% foram diagnosticados com a doença e 24% foram relacionados à ansiedade.

A pressão para produzir mais em menos tempo é um dos principais fatores que incentivam a desencadear a Síndrome de Burnout. Na categoria bancária, a política opressora e de exploração em nome do lucro motiva o aumento dos casos.

Entre 2009 e 2017, o número de bancários afastados por problemas mentais teve alta de 61,5%, segundo o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Importante destacar que as empresas devem investir pesado em política de proteção à saúde dos trabalhadores para reduzir os índices de doença mental. Acabar com a cobrança excessiva por metas e o assédio moral precisam ser o primeiro passo.