É cada vez mais freqüente o número de diabéticos afastados em decorrência de agravantes no ambiente de trabalho. De 2007 para 2010, os casos passaram de 22 para 137, expansão de 520%. Nos cinco primeiros meses deste ano, 81 pessoas receberam auxílio-doença acidentário (quando há relação direta entre trabalho e doença) pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). De acordo com a Anamt (Associação Nacional de Medicina do Trabalho), a principal relação entre os afastamentos e a doença é o estresse, situação frequentemente vivenciada pelos bancários. O constrangimento, humilhação, pressão para o cumprimento de metas, são algumas das características do assédio moral, que levam o trabalhador a um alto nível de estresse. Além disso, o medo do preconceito faz com que o funcionário não trate devidamente da doença. O crescimento do índice, já chama a atenção de trabalhadores, médicos e empresas, uma vez que o número de adultos com diabetes mais que dobrou nas últimas três décadas, chegando a quase 350 milhões de pessoas no mundo.