Venda do ABN continua indefinida
Na quinta-feira, a Comissão de Funcionários e o ABN, além do Santander, participam de reunião no Ministério do Trabalho. Os bancários tentam, com urgência, evitar que a fusão dos bancos prejudique o funcionalismo. A reunião foi convocada pelo secretário de Relações de Trabalho, Luiz Antonio Medeiros. A maior fusão da história do sistema financeiro, que envolve cerca de R$200 bilhões, deve provocar a demissão de 19 mil funcionários do ABN em todo mundo. O Brasil deve ficar com a maior parte das dispensas, pois na Europa as relações de trabalho são mais consolidadas, ou seja, o trabalhador conta com maior proteção do estado. No continente europeu, o consórcio formado pelo Royal Bank Scotland (RBS), Santander e Fortis assumiu compromisso com os trabalhadores em relação ao cumprimento dos acordos e leis de proteção do emprego e demais direitos, durante dois anos. O próprio Santander quando comprou o banco Central-Hispanico garantiu, por três anos, o emprego dos trabalhadores. Agora, o banco precisa assumir o mesmo compromisso no Brasil