Os mais novos alvos do assédio moral do Unibanco são os gerentes de atendimento (GAs). Responsáveis por uma série infindável de tarefas, estão sendo pressionados de várias formas, com prejuízo financeiro, profissional e emocional, com conseqüências diretas para a sua saúde. Apesar da importância destes profissionais, o banco não os valoriza. Como se não bastasse, a direção regional do Unibanco faz ameaças veladas, através de e-mails, entre elas, a de abaixar a avaliação dos GAs, caso não atinjam as metas, significando perda financeira, através da redução da remuneração variável. Os GAs têm a responsabilidade de resolver todos os problemas operacionais da agência e são punidos em caso de falhas, que, muitas vezes, não são de sua alçada. A forma como o Unibanco desvaloriza o cargo é tamanha que o gerente de atendimento é responsabilizado por qualquer reclamação encaminhada por correntistas ao Banco Central. Muitas vezes esta denúncia acontece como conseqüência de falhas causadas pela própria forma de funcionamento da empresa e independe do trabalho do GA ou de qualquer outro bancário.