O tratamento desigual dispensado pelo Itaú Unibanco às áreas comercial e operacional está provocando insatisfação e desmotivação entre os funcionários. Quando os empregados do setor comercial batem suas metas, todos ganham um adicional no salário. Na área operacional, no entanto, não ocorre isso, embora os empregados sejam cobrados do mesmo jeito. Estes, além de atender a fila de clientes nos caixas, ainda têm de vender os produtos do banco, com metas altí¬ssimas a serem batidas.

Outro problema na área operacional é o tempo de fila. Em vez de colocar mais funcionários, o banco exige agilidade e produtividade impossíveis de serem atendidas pelos empregados, provocando mais estresse, lesões por esforço repetitivo e outras enfermidades.

“Está cada vez mais difícil de trabalhar no Itaú. As metas estão mais altas e abusivas. Os gestores estão fazendo papel de capataz, ameaçando de demissão os colegas que não cumprem as metas, que adoecem, virando assédio moral. Temos de discutir as metas do programa Agir com o banco e rever estas metas. O banco não pode se negar a negociar com os bancários”, afirma Roberto Alves, diretor do Sindicato e funcionário do Itaú.

Fonte: Seeb Brasília