29 de Dezembro de 2015 às 22:59
Terceirização sem limites e trabalho degradante na Hering e Riachuelo
É este tipo de situação que a Câmara Federal através de seu presidente Eduardo Cunha e sua tropa de choque, entre eles o Deputado Federal Geraldo Resende PMDB-MS querem para todos os trabalhadores do país ao aprovar o PL-4330 da terceirização
A terceirização chegou com força ao semiárido nordestino. Além de precarizar as relações de trabalho, outras graves violações têm sido registradas em pequenas oficinas que costuram para grandes marcas como Hering e Riachuelo na região.
As oficinas destes casos estão localizadas na região do Seridó, no Rio Grande do Norte, onde a população vive em situação de grande pobreza e vulnerabilidade social, o que não deveria justificar a degradação nas relações de trabalho. Mas, as grandes marcas não pensam assim ao usar os trabalhadores em regimes de trabalho descabidos e muito exaustivos.
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Os casos de exploração da mão de obra começaram há cerca de dez anos e precisa ser urgentemente investigado e as empresas punidas. Nestes locais, além da remuneração ser abaixo do salário mínimo e sem carteira assinada, outras violações persistem, principalmente quanto às jornadas excessivas de trabalho.
Como a população local vive sem perspectiva de melhores empregos, se submete à terceirização desenfreada que cresce na região. É preciso corrigir o mais breve possível esta condição de exploração e rever a situação da terceirização em oficinas de costura. Terceirizar é precarizar e humilhar o trabalhador.
É este tipo de situação que a Câmara Federal através de seu presidente Eduardo Cunha e sua tropa de choque, entre eles o Deputado Federal Geraldo Resende PMDB-MS querem para todos os trabalhadores do país ao aprovar o PL-4330 da terceirização.
O projeto hoje está no Senado Federal agora como PLC 30/2015 (Projeto de Lei da Câmara) e se mantido o que foi aprovado na Câmara levará, em pouco tempo, todo o conjunto da classe trabalhadora a conviver com este tipo de situação degradante, onde apenas os grandes conglomerados econômicos, entre eles as instituições financeiras, serão beneficiados.
Fonte: Seeb-Bahia, com Seeb-Dourados e Região.