Tem inicio o 13º Congresso da CUT

Mais de dois mil delegados e delegadas, homens e mulheres, do campo e da cidade, de todas as regiões do País se reúnem a partir desta segunda-feira para participar do 13º Congresso Nacional da CUT “Lula Livre” – Sindicatos Fortes, Direitos, Soberania e Democracia, que começa nesta segunda-feira(7) e vai até quinta-feira(10) em Praia Grande, em São Paulo.
Também participarão do Congresso mais de 100 sindicalistas de 50 países do mundo e dos movimentos sociais das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Para a cerimônia de abertura, na segunda-feira (7) à noite, já confirmaram presença a presidenta do PT, Gleisi Hoffman e a ex-presidenta Dilma Rousseff. Nos debates que serão realizados na terça (8), o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e o ex-ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, farão análises de conjunta nacional e internacional, respectivamente.
No último dia do Congresso, quinta-feira (10), os delegados e delegadas vão eleger a nova direção executiva da CUT. Logo após a eleição, os novos dirigentes tomarão posse para o período 2019-2023.
O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região-MS, está sendo representando pelo presidente Ronaldo Ferreira Ramos que foi eleito delegado pela categoria para participar deste evento.
Eixos do Congresso
O 13º Congresso Nacional da CUT deverá expressar de forma contundente o momento que o país vive e o sentido que os sindicalistas e as sindicalistas querem dar para ele. E o nome do CONCUT explica bem os eixos da Central para o próximo período: “Lula Livre - Sindicatos fortes, direitos, soberania e democracia”.
Para a Secretária-Geral Adjunta da CUT, Maria Faria, não tem como ter um sindicato forte se ele não representar os trabalhadores formais e informais, mas principalmente que esta classe trabalhadora entenda que o sindicato é uma ferramenta importante da luta por direitos.
“O trabalhador e a trabalhadora sempre ficarão numa posição fragilizada em relação ao patrão e a classe trabalhadora precisa ter conhecimento que para enfrentar o capital é preciso ter uma estrutura forte, representativa, que tenha conhecimento do que está falando e com pessoas comprometidas. É neste sentido que a CUT trabalha porque direitos estão atrelados a sindicato forte”.
Os outros eixos do Congresso, como soberania e democracia, precisam andar juntos porque o país não pode voltar a ser um quintal dos Estados Unidos e o povo brasileiro precisa voltar a ser respeitado, tanto na voz quanto no voto, diz Maria Faria se referindo à relação de subordinação que Bolsonaro tem com o presidente dos EUA, Donald Trump, e também ao programa de privatizações que pretende entregar o patrimônio nacional a empresas estrangeiras.
Política da CUT é construída de forma democrática
Além de mais de 100 sindicalistas de 50 países do mundo e dos movimentos sociais das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, também vão participar do 13º Congresso Nacional da CUT a presidenta do PT, Gleisi Hoffman, a ex-presidenta Dilma Rousseff, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e o ex-Ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim.
Estão previstos na programação do 13º CONCUT, debates internacionais e nacionais, mas também os sindicalistas e as sindicalistas vão discutir internamente o estatuto e o plano de luta para a Central no próximo período.
Fonte: imprensa cut