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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Suspeitos deixam bancários em alerta

A presença de pessoas estranhas em áreas restritas de no mínimo quatro agências bancárias de Marechal Cândido Rondon (PR) na quarta-feira (10), provocou um alerta quanto a um possível assalto no município. O que mais chamou a atenção foi a presença de no mínimo um dos integrantes do grupo, que teria adotado praticamente a mesma atitude nas agências. O rapaz não realizou procedimento bancário no interior das agências e quando abordado em áreas restritas a colaboradores, não soube dar uma justificativa confiável. Em alguns casos o rapaz pediu por um banheiro. Em uma das agências a ação do suspeito foi gravada pelo circuito interno, no entanto, devido à resolução da imagem, é difícil precisar sua identidade. A descrição física de um dos elementos é a mesma em todos os casos, embora os trajes usados sejam diferentes. Todos aparentavam em torno de 25 anos. A partir da suspeita, algumas agências alertaram as demais da cidade. Reuniões foram realizadas para alertar os colaboradores. A Polícia Militar foi acionada, recebeu a descrição dos elementos, realizou diligências na região, mas não localizou os suspeitos. Os elementos teriam sido vistos em Entre Rios do Oeste, numa Fiat Fiorino branca. Suspeitos O vigilante de uma das agências constatou a presença de apenas um suspeito, o qual ele descreve como um rapaz moreno claro, 1,70 metro, que trajava camisa branca e calça preta social. “Disfarçadamente ele aguardou um pouco na fila, entrou numa porta que dá acesso aos fundos. Fiz a abordagem e ele me disse que procurava um banheiro”, conta o vigilante. Em outra agência, revela outro vigilante, três elementos suspeitos entraram, no entanto, os trajes não batem com as descritas pelo primeiro vigilante. “Um elemento era de pele clara, menor que 1,50 metro e trajava camiseta manga longa e calça preta. O segundo estava de camisa bege, calça jeans, tênis e também era moreno claro com aproximadamente 1,70 metro. Já o terceiro estava de camiseta amarela, calça jeans e tênis, com a mesma cor de pele e altura que o segundo”, descreve o profissional. Nesta segunda agência os elementos pediram informações sobre procedimento para depósito. “Eles ficaram um pouco e saíram”, menciona o vigia que achou a atitude suspeita. Numa terceira agência dois elementos suspeitos entraram. “Eles ficaram na fila, pediram para o caixa se cheque acima de R$ 100,00 era necessário ser nominativo e então foram embora”, conta o bancário, que achou a atitude como suspeita. Os elementos vistos nesta agência eram morenos claros, cerca de 1,70 e vestidos com traje social. Circuito interno Numa quarta agência a ação foi percebida nas imagens do circuito interno, após os colaboradores receberem alerta de outro banco. “Acreditamos que eles estejam na região. O rapaz fica sondando e quando aumenta o movimento ele abre uma porta e entra. Ele nem sabe para onde está indo”, acredita o bancário, acrescentando que no caso de sua agência apenas um elemento estranho entrou. “Ele entra na porta restrita e quando é abordado pede por um banheiro. Mas quando a pessoa precisa de um banheiro, ela pede no “Atendimento”. Ele se faz de bobo”, destaca. Devido ao detector de metal na porta da agência, o bancário não tem a preocupação com armas. O problema, conforme ele é o acesso a áreas restritas, nas quais pode ser feita uma pesquisa do local. Gazeta de Toledo



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