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2 de Março de 2016 às 23:59

STF julga Eduardo Cunha nesta quarta-feira

A chapa está bem quente para o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ao contrário do Conselho de Ética da Casa, que há quase 90 dias - descontado o recesso - analisa o processo de cassação do parlamentar e não consegue chegar a uma conclusão, o STF (Supremo Tribunal Federal) julga, nesta quarta-feira (02/03), a denúncia sobre o recebimento de propina (US$5 milhões) em contratos de navios-sonda da Petrobras.
 
Se os ministros aceitarem a acusação, o inquérito se transforma em ação penal e Cunha finalmente se tornará réu da operação Lava Jato e vai responder pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Importante lembrar que a investigação diz respeito as contas abertas na Suíça em nome do deputado, da mulher e da filha. O dinheiro, depositado sem declaração às autoridades brasileiras, teria vindo de desvios da Petrobras.
 
As denúncias contra Eduardo Cunha não terminam por aí. O parlamentar é acusado, inclusive, de utilizar a presidência da Câmara para atrapalhar as investigações da Lava Jato. As manobras no Conselho de Ética são muitas. Tanto que o processo de cassação é o que mais demorou até hoje.
 
Eduardo Cunha, junto com a sua tropa de choque na Câmara Federal, entre eles o Deputado Federal douradense Geraldo Resende (PMDB_MS) também é responsável pela aprovação de projetos conservadores e reacionários, que causam perdas irreparáveis aos trabalhadores e as minorias, a exemplo do PL da terceirização, o Estatuto da Família e a proposta que torna o aborto crime até em caso de estupro.



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