Notícias

17 de Outubro de 2011 às 22:59

Spread de 27,8% continua o mais alto

A taxa Selic, que indica os juros básicos da economia, teve queda e está atualmente em 12% ao ano. Porém, a redução não se reflete em juros menores para àqueles que estão com déficit financeiro e necessitam tomar empréstimos e financiamentos. Esse cenário contraditório é estimulado pelo spread bancário, que é exatamente a diferença entre as taxas que as instituições financeiras pagam para captar recursos e as que cobram do cliente final. De acordo com o Banco Central (BC), o spread bancário atingiu o nível mais alto em dois anos.                
Em agosto, o spread atingiu 27,8% ao ano, o maior desde maio de 2009. Tomando como base o crédito para as pessoas físicas, a diferença entre os juros de captação e aplicação corresponde a 34,4% ao ano. A taxa média de aplicação, como o BC chama os juros dos clientes finais, permaneceu em 39,7% ao ano em agosto. Em relação aos empréstimos para as empresas, o spread bateu recorde e alcançou 19% ao ano.         
 A diferença é evidenciada ao se comparar a evolução das taxas usadas na captação, quando as instituições financeiras pegam dinheiro emprestado dos correntistas e oferecem juros em aplicações como poupança e CDB, e nos juros cobrados na concessão de crédito. A taxa média de captação caiu de 12,3% ao ano em julho para 11,9% em agosto deste ano. 



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

Rua Olinda Pires de Almeida, 2450 Telefone 0xx67 - 3422 4884