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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Sem acordo, bancários mantém greve

Os bancários seguem em greve em quase todo o país. A paralisação teve início na quinta-feira da semana passada. Segundo a Confederação Nacional dos Bancários (CNB) a greve atinge as capitais de 22 Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Ceará, Piauí, Sergipe, Pará, Paraíba, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Hoje à tarde os trabalhadores fazem assembléias para decidir o rumo do movimento. Na última sexta-feira, os bancários de São Paulo, Osasco e região tiveram o direito de greve assegurado na Justiça pelo juiz Marcelo Freire Gonçalves, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região. Os bancários querem reajuste de 11,77%, participação nos lucros e resultados maior (um salário mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários), garantia de emprego e 14º salário. Os bancos oferecem 4% de reajuste, abono de R$ 1 mil e participação nos lucros de 80% do salário mais R$ 733 fixos. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. Em São Paulo, Osasco e região são 106 mil. No ano passado, o reajuste dos bancários variou entre 8,5% e 12,77%, contra uma inflação de 6,4%.



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