19 de Outubro de 2015 às 22:59
Santander usa PM para driblar a greve
O caso aconteceu em São Paulo. Mas serve para mostrar o poder do sistema financeiro e como o serviço público é utilizado a favor do privado. Em tese, a Polícia Militar deve prestar segurança à sociedade. Mas, tem empresa que aciona a PM para fazer segurança privada. E com a permissão do Estado.
Na madrugada da última sexta-feira (16/10), a polícia foi acionada pelo Santander para escoltar a entrada dos funcionários da unidade de call center, localizada no bairro do Limão, em São Paulo. Um absurdo.
A direção do banco coage os empregados a entrar de madrugada e até trabalhar em prédios fora da lotação e ainda tira soldados da rotina de trabalho, que é garantir segurança à sociedade, para ajudarem a driblar a greve, um movimento legítimo.