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3 de Maio de 2016 às 23:59

Salário mínimo sobe em 13 anos 77,18% acima da inflação

Ameaçado por um eventual governo Temer, o salário mínimo, desde 2002, subiu 77,18% acima da inflação. Passou de R$ 496,00 para os atuais R$ 880,00. São 48,3 milhões de pessoas alcançadas com a valorização. Apenas este ano, a expectativa é que o reajuste injete R$ 57 bilhões na economia brasileira.
Para 2017, o valor do salário mínimo deve aumentar para R$ 946,00, de acordo com a proposta da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Muito mais do que um benefício, é uma conquista dos trabalhadores, que representa avanço na redução da desigualdade de renda e no aumento do poder de compra dos brasileiros.
Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revelam que, em 2016, o trabalhador consegue comprar 2,14 cestas com um salário mínimo – maior quantidade registrada desde 1979. Foram considerados o valor do mínimo de R$ 880,00 e a cesta em R$ 412,15.
Do universo de pessoas que têm o rendimento referenciado no salário mínimo, 22,5 milhões são beneficiários da Previdência Social, 13,5 milhões são empregados formais e outros 8,2 milhões referem-se a trabalhadores autônomos. Trabalhadores domésticos são quatro milhões e empregadores, 169 mil.
Mas, o salário mínimo está na mira do plano Ponte para o Futuro, do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), que quer assumir a presidência no lugar de Dilma Rousseff a qualquer custo, com um golpe. O modelo econômico golpista reforça a face concentradora de renda e antipopular. Para a direita, o mínimo é apenas uma despesa e deve ser reduzida para que haja expansão da competitividade da economia.



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