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21 de Agosto de 2017 às 14:18

Reestruturação na Caixa é um prejuízo ao país

A Caixa ainda não divulgou o resultado do primeiro semestre, e vai diva expectativa é que essa semana seja apresentado o balanço financeiro da empresa. O resultado deve chegar a R$ 4 bilhões. Se confirmado, será o maior dos últimos anos. Para 2017, a promessa é de mais recorde, com ganho perto dos R$ 7 bilhões.

Os números mostram que o banco está bem, portanto, a reestruturação não se justifica. A atual política na empresa é de cortes. O número de empregados que chegou a 101 mil no fim de 2014 pode fechar o ano em menos de 90 mil. As mudanças incluem o fechamento das gerências de filiais que cuidam do FGTS. Das atuais 16, apenas cinco vão funcionar, nenhuma no Nordeste.

Os departamentos vão cair de 424 para 293 até março de 2018. As medidas, que prejudicam toda a sociedade, fazem parte do processo de desmonte da Caixa, uma das prioridades do governo Temer, para abrir caminho para a privatização. Não interessa ao neoliberalismo ter bancos públicos fortes, capazes de superar crises e concorrer em pé de igualdade com os privados. É preciso enfraquecê-los, desgastar a imagem perante a população.

Por: Rose Lima



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