24 de Setembro de 2014 às 23:59
Proposta do Banco do Brasil é muito insuficiente. Negociação aconteceu nesta quarta em Brasília

Entre as sugestões, o bloqueio, a partir de dezembro, dos acessos aos aplicativos após o fim do ponto eletrônico, a disponibilização de três cursos para setores. Um sobre gestão de conflitos, outro sobre assédio moral e sexual e um terceiro de gestão de clima organizacional.
A instituição financeira propôs ainda o pagamento do vale transporte em dinheiro e a autorização das horas extras. A proposta é considerada muito ruim e pode avançar mais. O Banco do Brasil não apresentou respostas as principais reivindicações, como a incorporação da comissão aos salários e melhorias no PCR (Plano de Carreira e Remuneração), por exemplo.
A direção da empresa não tratou sobre a volta das substituições, suspensas desde 2007, a contratação de funcionários, o combate efetivo ao assédio moral, valorização do piso, os bancários querem o salário mínimo definido pelo Dieese, de R$ 2.979,25, e a valorização do plano de funções, em especial do pessoal do PSO, que é bem inferior aos demais gerentes.
O Comando Nacional dos Bancários alerta que o Banco do Brasil pode oferecer uma proposta justa. Até porque obteve lucro líquido de R$ 5,5 bilhões no primeiro semestre. Agora, não resta outra alternativa e os bancários devem lotar as assembleias desta quinta-feira (25/09) em todo o País.