Seguindo um calendário nacional de atividades de 1 a 7 de setembro, o Comitê Regional de Defesa Popular começou no domingo as coletas para o Plebiscito da Vale. As bancas foram montadas em frente as principais igrejas de Dourados nas Igrejas Nossa Senhora de Fátima, da Cabeceira Alegre, e da Catedral, para colher assinaturas para o plebiscito popular contra a venda da Vale do Rio Doce. O objetivo desse plebiscito é tentar anular o leilão de venda da companhia por R$ 3,3 bilhões enquanto seu valor na época era calculado em R$ 92,64 bilhões, ou seja, 28 vezes mais que o valor do leilão. O comitê vai visitar outras igrejas, e desde esta segunda-feira 3/9 instalou e vai manter uma banca na Praça Antônio João e visitar escolas e escolas atrás de assinaturas. Cerca de 60 entidades em todo o Brasil estão engajadas nesse movimento social, organizando a ação. Urnas estarão disponibilizadas em vários locais de Dourados, inclusive no dia 7 na Praça Antonio João. O cidadão poderá votar, respondendo à pergunta: A Vale deve continuar nas mãos do capital privado? Todos os cidadãos devem participar do plebiscito, cuja anulação é plenamente viável. Do ponto de vista jurídico, de acordo com a Lei de Ação Popular, a possibilidade existe e depende dos poderes Executivo e Judiciário.