Plano de saúde vai ficar mais caro

O governo não dá sossego nem para saúde do povo. Não bastasse a falta de emprego e a falta de uma política de desenvolvimento, agora as mensalidades dos planos de saúde individuais sofrerão um reajuste de até 7,35%.
Os custos subirão quatro vezes mais que a inflação e ficar bem à frente de outros países. Segundo levantamento da empresa de seguros e avaliação de riscos Aon, a alta média no Brasil deve ser de 17%. Isso representa quase o triplo da China (6%) e do Canadá (6%), por exemplo. Não significa que o seu plano vá necessariamente aumentar os 17%.
A elevação de preços estimada pela Aon no Brasil é superior à de países como China (6%), Índia (9%), Rússia (11%), Estados Unidos (6,5%), Canadá (6%), Reino Unido (6%), Alemanha (5%) e México (13%), entre outros, aponta o estudo.
Na América Latina e Caribe, o Brasil deve ser superado apenas por Argentina (25%) e Venezuela (100.000%).
A decisão vale para os planos que fazem aniversário no período de maio de 2019 a abril de 2020. A medida começa a valer a partir de setembro e, logo de cara, o cidadão vai pagar valor retroativo referente aos meses anteriores. Cerca de 8 milhões de pessoas serão afetadas no país.