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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Pedido de antecipação da PLR surge efeito no dia seguinte

10/02/2006 - (São Paulo) Um dia depois de receber um ofício da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT) solicitando a antecipação do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o banco ABN/Real e o Unibanco anunciaram para o próximo dia 24 o crédito. Em e-mail enviado pelo ABN à CNB, a Diretoria de Relações Sindicais do banco diz que “em face do pedido de antecipação do pagamento”, a parcela final do PPR será creditada no dia 24 de fevereiro. Além do ABN e do Unibanco, o HSBC já havia aceitado a antecipação e anunciou o pagamento da PLR e do PPR também para o dia 24. As negociações permanentes e as pressões dos bancários para aumentar e antecipar o pagamento dos programas de distribuição do lucro têm rendido frutos. Com exceção do Bradesco, que – embora seja o maior banco privado do país e um dos mais lucrativos -, se nega a ampliar a parcela do lucro líquido distribuída aos funcionários. “Nós queremos dois salários de PLR e o banco pode muito bem pagar. Basta lembrar que desde a conquista da PLR, na campanha salarial de 1995, o percentual distribuído vem se defasando em relação aos lucros dos bancos”, afirmou Pedro Sardi, da Comissão de Organização dos Empregados do banco. No caso do Bradesco, o total de PLR distribuído entre os funcionários representava pouco mais de 12% de seu lucro líquido, em 95. Agora, que deve registrar o resultado recorde de R$ 5,5 bilhões em 2005, a parcela do lucro líquido destinada à PLR não deve chegar sequer ao mínimo de 5% estipulado pela convenção dos bancários. “Para ao menos cumprir a regra, só pagando o equivalente a dois salários. Mas o Bradesco prefere a satisfação dos acionistas e não se mostra disposto a negociar a questão”, lamentou. O banco justifica que só abrirá o debate para esta questão depois de divulgado o balanço final do ano. “Os outros bancos já estão negociando com a gente, mas o Bradesco se recusa a sentar à mesa. Portanto, para ampliarmos a distribuição dos lucros, teremos de nos mobilizar e lutar, assim como fizemos com sucesso no Itaú, onde já garantimos o pagamento além do teto de dois salários”, destaca Miguel Pereira, secretário de Imprensa da CNB/CUT.



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