Durante esta quinta-feira (27/10), dirigentes sindicais integrantes das Comissões de Organização dos Empregados dos Bancos Bradesco, Itaú, Unibanco, HSBC, Grupo Santander Banespa, Mercantil do Brasil, Abn Amro e Nossa Caixa debateram as questões mais importantes de interesse para os funcionários destas instituições e definiram as principais questões que serão levadas as negociações com os bancos. Esta estratégia foi definida no Encontro de Bancos Privados, realizado em julho passado, como uma das etapas preparatórias da 7ª Conferência Nacional dos Bancários, que foi realizada na seqüência e definiu todos os encaminhamentos da campanha salarial deste ano. Desta forma, as negociações que agora se iniciam têm a função de complementar a negociação geral, já concluída com a Fenaban. A negociação coletiva dos bancários, que é realizada de forma unificada, é a forma mais eficiente para garantir e avançar em suas conquistas, que estão consagradas na Convenção Coletiva Nacional da Categoria. Mas, após as negociações gerais, existem uma série de questões importantes e uma enormidade de problemas que precisam de encaminhamentos específicos, banco a banco. Por isso a importância das Comissões de Organização dos Empregados, no processo organizativo destas demandas e na construção dos acordos específicos. Os Sindicatos de todo país, devem a partir de agora, voltar ao processo de mobilização junto à categoria. Para tanto serão produzidos jornais nacionais, por bancos, para apresentar as reivindicações específicas. Os sindicatos também deverão convocar assembléias e aprovar, além das pautas, a realização de “dias de luta” nos bancos. Ainda no mês de Novembro, deverão ocorrer as primeiras reuniões de negociação com as direções dos bancos. As pautas específicas definidas nas reuniões das Comissões e a sugestão de calendário para as atividades, encontram-se disponíveis nos Comunicados da CNB/CUT