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1 de Novembro de 2010 às 22:59

Para o País continuar mudando brasileiros elegem Dilma Rousseff a primeira presidente do Brasil

Foi exatamente às 21 horas do domingo, dia 31 de outubro de 2010, que Dilma Rousseff, a primeira mulher eleita presidente do Brasil, iniciou o seu discurso em um hotel em Brasília, se dirigindo aos brasileiros e brasileiras após ter sido eleita para o maior cargo público do país, com 56,03% dos votos válidos. Essa é mais uma data histórica para o Brasil, que depois de eleger presidente, em 2002, o primeiro trabalhador, e reelegê-lo em 2006, tendo implantado políticas públicas e sociais que tiraram 30 milhões de brasileiros e brasileiras da pobreza, colocando como meta para 2014 erradicar a miséria no País, agora elege a primeira mulher presidente, também representante dos trabalhadores e em especial dos menos favorecidos. Além de histórica, a vitória de Dilma representa uma quebra de paradigma sob o ponto de vista da luta das mulheres, não só no Brasil como no mundo, uma vez que as mulheres ainda representam menos de 17% dos altos cargos políticos do mundo. Para os trabalhadores e em especial aos bancários a vitória da Dilma Rousseff também é emblemática, pois a sua candidatura contou com o apoio de todos os segmentos de trabalhadores comprometidos com a luta de suas categorias para um Brasil mais justo e com distribuição de renda e oportunidades para todos. Os bancários, dentre eles os diretores do Sindicato de Dourados, Raul Verão, Edegar Martins e Joacir Rodrigues, já haviam decidido por esse apoio durante a 12ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada de 23 a 25 de julho no Rio de Janeiro, pela ampla maioria dos 628 delegados representantes dos bancários de todo o País. A avaliação da ampla maioria desses delegados era de que existiam dois projetos distintos em disputa nessa eleição presidencial. Um deles, representado pela candidatura Serra, significaria uma volta ao passado, com políticas sociais e econômicas contrárias aos interesses dos trabalhadores e novas privatizações. O outro projeto puxado pela candidatura Dilma, representava a continuidade das políticas iniciadas pelo governo Lula de desenvolvimento econômico com inclusão social, geração de empregos, respeito aos trabalhadores e fortalecimento dos bancos públicos. Em razão disso, o plenário aprovou o apoio à candidatura Dilma Roussef. "Nós temos um lado nessa disputa, que é o lado do povo, por um Brasil mais justo e melhor. E por isso estamos com Dilma", afirmou na oportunidade o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. Para Raul Verão, presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, “a vitória de Dilma Rousseff representa mais um passo importante na luta dos trabalhadores, mas devemos estar conscientes que apenas isso não basta para continuarmos avançando, nos reajustes com ganhos reais, mais empregos e melhores condições de trabalho. É necessário que continuemos a luta na disputa do governo, colocando na ordem do dia a pauta da classe trabalhadora”. PERFIL Economista, ligada à área de energia, Dilma Rousseff foi servidora pública no Rio Grande do Sul, e construiu a carreira política no PDT, inspirada por Leonel Brizola. Passou a integrar os quadros do Partido dos Trabalhadores somente em 2001. Com Lula experimentou uma ascensão na vida política. Primeiro como ministra de Minas e Energia, depois como ministra-chefe da Casa Civil.



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