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10 de Novembro de 2009 às 22:59

Pais já criou mais de 1 milhão de empregos em 2009

O país superou a marca de 1 milhão de empregos formais criados em 2009. O número, que representa a diferença entre contratações e demissões e superou as metas do governo e mostra a recuperação econômica do país da crise econômica que fez desaparecerem cerca de 654 mil postos de trabalho só em dezembro de 2008, um recorde em 10 anos, informou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ao comemorar o fato. Acharam que eu era maluco, os pessimistas não acreditavam. Mas os números estão aí e provam que minha previsão estava certa afirmou, ao participar da abertura da abertura de uma Feira no Rio de Janeiro. Os números de postos de trabalho relativos a outubro devem ser divulgados nos próximos dias. Na mesma época do ano passado, o saldo de empregos formais criados nos primeiros 10 meses do ano era de 2 milhões, segundo o coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Néri. Com a queda provocada pela crise, 2008 encerrou-se com 1,452 milhões de vagas. Ou seja, mesmo que o crescimento seja inesperado, ainda assim o número de empregos criados é bem menor do que antes do cataclismo financeiro que começou nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo. Retomada de contratações indica crescimento econômico Segundo o economista da FGV, ultrapassar a marca de 1 milhão de vagas é uma boa notícia não só pelo impacto imediato na economia. Voltar a contratar é significativo também porque o aumento no emprego, com as 8,5 milhões de novas vagas criadas entre 2003 e 2008 sem que as reformas necessárias tenham sido feitas, foi uma das principais surpresas da década na economia brasileira. Além disso, o avanço do emprego formal é um indicativo forte de crescimento econômico. No auge da crise, foram os maiores empregadores, com condições de pagar direitos trabalhistas, os que mais demitiram para se ajustar à demanda. Especialmente na indústria, os empresários calcularam que a crise seria maior do que foi - apesar de não ser uma marolinha, também não foi um tsunami, afirma Néri. A contratação de mão de obra formal é um sinal de que o Brasil voltou a apostar no futuro - diz o economista da FGV. As 800 mil vagas fechadas entre novembro de 2008 e janeiro deste ano já haviam sido "repostas" até setembro, quando os dados do Caged indicaram a criação de 932.651 postos de trabalho.



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