Pacote do BB leva a terceirização, demissões e aposentadorias forçadas
O pacote de maldades da direção do banco prevê aumento das terceirizações, demissões e aposentadorias forçadas de funcionários e fechamento de locais de trabalho. As propostas da diretoria do banco vão na contramão das diretrizes do próprio governo de perseguir o crescimento econômico com distribuição de renda e acabar com a terceirização nas empresas públicas. A direção do banco “convidou” a Contraf-CUT para apresentar as mudanças em andamento. O convite foi rejeitado porque a Contraf-CUT não é homologadora de decisões patronais. “Não aceitamos, em nenhuma hipótese, a terceirização fraudulenta que a direção do BB quer fazer. Em lugar de discutir isso, exigimos é que ocorra negociação que garanta um novo Plano de Cargos e Salários justo, um Plano de Cargos Comissionados adequado às condições do banco, jornada de trabalho de seis horas para todos, isonomia entre os funcionários e o fim das metas abusivas e do assédio moral”, afirma, Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa da Contraf-CUT. A Comissão de Empresa se reúne nesta terça-feira, dia 8, em Brasília para organizar a defesa do funcionalismo e preparar a agenda de luta. Entre os temas em pauta, estarão a terceirização das centrais de atendimento, o projeto U. S. O. (que inclui terceirização dos serviços da Gerel, Nucac, URR etc), a centralização dos serviços de caixa (contrato com a empresa Cobra, que elimina o trabalho dos caixas executivos), o novo PCC/PCS, a jornada de seis horas para todos e a reclassificação de agências, entre outros. Assembléias – A Contraf-CUT orienta que todos os sindicatos a convoquem, até a próxima quinta-feira (dia 10), plenárias e assembléias organizativas com o objetivo de preparar a resistência aos ataques promovidos pela diretoria do BB. “Precisamos estar prontos, para forçarmos uma negociação e defendermos nossos direitos”, conclui William Mendes, secretário de Comunicação da Contraf-CUT e funcionário do BB.(São Paulo) A Contraf-CUT não vai permitir a imposição pela diretoria do Banco do Brasil de pacotes fechados, com medidas impostas de cima para baixo, sem discussão ampla com os trabalhadores, e que vão contra tudo que os bancários têm reivindicado.