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25 de Abril de 2016 às 23:59

No Brasil, Justiça célere só para alguns

Dois pesos e duas medidas na Justiça. O STF (Supremo Tribunal Federal) está com o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seja afastado da presidência da Casa, desde dezembro. Ainda não foi apreciado.
Cunha, que é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e improbidade administrativa, presidiu sessão na Câmara para discutir a admissibilidade de um processo de impedimento contra a presidenta Dilma Rousseff, que não responde por qualquer crime. Incoerência. Todo mundo assiste o horror sem nada fazer.
Por outro lado, em pouco mais de um mês, exatos 34 dias, a 4ª Seção do Tribunal Regional Federal da 4ª Região arquivou, por unanimidade, o pedido de investigação contra o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, pelos crimes de abuso de autoridade, em virtude da condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para depor, no início de março. É a celeridade da Justiça seletiva.



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