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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Negociação Salarial continua, mas em ritmo lento

Depois de muita pressão dos bancários, a direção do Banco do Brasil agendou a primeira rodada de negociação das cláusulas específicas dos funcionários para amanhã, em São Paulo. O BB é o único da rede federal que ainda não começou a discutir a minuta com o movimento sindical. A negociação também vai ser dividida em blocos. Na primeira rodada vão ser discutidas cláusulas como isonomia, saúde e as renováveis. A segunda rodada deve negociar os Planos de Cargos e Salários e de Cargos Comissionados (PCS/PCC), recomposição do poder de compra dos salários e o vale-transporte. Dentre as principais reivindicações específicas estão as relacionadas a perdas salariais, piso para a categoria, isonomia, melhoria nas condições de trabalho e jornada de seis horas para os comissionados. CAIXA ECONÔMICA Na Caixa, a primeira rodada de negociação aconteceu semana passada, também depois de muita pressão para ser agendada. A Caixa aceitou prorrogar os termos do Acordo Coletivo, até que o novo seja assinado. A Comissão dos Empregados cobrou avanços nas discussões sobre Plano de Cargos e Salários e igualdade de benefícios. Nova reunião com a empresa está marcada para quarta-feira, para discutir questões pendentes. REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA A Fenaban, até agora, não apresentou qualquer proposta concreta à categoria, que está determinada a radicalizar a campanha salarial se o tom das conversações não mudar, principalmente sobre reajuste de 10,3%, com aumento real de 5,5%, e criação de piso salarial único para todos os bancários de R$ 1.628,24 (salário mínimo definido pelo Dieese), entre outros pontos.



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