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9 de Setembro de 2014 às 23:59

Na negociação desta quarta e quinta-feira a hora é de discutir remuneração

Está chegando a hora decisiva para os bancários. Nesta quarta e quinta-feira (10 e 11/09), acontece mais uma rodada de negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Na pauta, as cláusulas econômicas, como o índice de reajuste salarial de 12,5%. 
O cenário é positivo e as organizações financeiras podem pagar. O balanço semestral dos lucros mostra. As seis principais empresas do setor bancário colocaram nos cofres R$ 28,5 bilhões entre janeiro e junho. Dinheiro a rodo. As cláusulas justas, vale destacar, podem perfeitamente ser atendidas.
Além do índice, dividido entre 5,4% de aumento real e inflação de 6,76%, a minuta tem ainda PLR (Participação dos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 6.247,00 e piso salarial de R$ 2.979,25 (salário mínimo definido pelo Dieese).
Inclusão do 14º salário, vales alimentação e refeição, 13ª cesta e auxílio creche/babá no valor de R$ 724, 00 (mínimo vigente) também estarão em debate. Para os bancários, o mais importante agora é aumentar a mobilização. A história mostra. Somente com pressão, os banqueiros atendem as reivindicações.
Clique aqui e veja também: Comando inicia debate nesta quarta sobre reajuste e PLR com a Fenaban
Negociações no 1º semestre tiveram aumento real
Um dado para derrubar qualquer argumento dos bancos com relação ao aumento real. No primeiro semestre, 93% dos 340 acordos coletivos de trabalho tiveram ganho acima da inflação. Se os demais setores deram reajuste, a maioria entre 1% e 2%, as organizações financeiras, que formam o segmento que mais lucra no país, podem oferecer um acordo salarial digno.
O índice deste ano é maior do que o de 2013, quando 83,5% dos acordos tiveram aumento real, segundo o Dieese.
No setor industrial, a média dos ganhos reais chegou a 1,5%. No comércio, 1,57%, e no setor de serviços, 1,51%. Em 45% dos casos, houve aumento entre 1,01% e 2%.



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