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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

MS na farra das passagens com dinheiro publico

Dep. Federal Moka (PMDB MS) e Família, voa para Europa com dinheiro público. Uma única viagem para a Europa custou R$ 50 mil para a Câmara. Terceiros secretários distribuem passagens para deputados e também usam cota para transportar parentes. Waldemir Moka (PMDB-MS), viajou com a mulher e as três filhas para a Europa e transportou o ex-deputado José Borba, um dos réus do mensalão, com a cota da Câmara enquanto ocupava a Terceira Secretaria.
Moka ainda debitou na conta da Câmara uma passagem de ida e volta com a mulher para Nova Iorque. Entre as atribuições da terceira-secretaria está a distribuição das cotas de passagem aérea para os 513 deputados.
No dia 9 de novembro de 2007, foram emitidos dez bilhetes, no valor total de R$ 53,02 mil em nome de Moka, da mulher, Geane Oliveira, e de três filhas do deputado, Welluma, Mariana e Irina Britto. O voo que levou a família à Europa partiu de São Paulo com destino a Milão, na Itália. O regresso à capital paulista se deu pelo aeroporto de Londres.
Família na Europa
A Câmara ainda pagou a viagem, de ida e volta, de Geane a Nova Iorque. As passagens, no valor de R$ 1,8 mil, para a mulher do então terceiro secretário foram emitidas em 6 de agosto de 2008.
Em resposta encaminhada ao site, Moka admitiu ter usado o benefício da Câmara para viajar com a família para a Europa e para transportar o ex-colega. Por meio de sua assessoria, disse que cedeu a passagem a José Borba porque o paranaense é “ex-deputado e ex-líder do seu partido na Câmara”.
Em entrevista ao Congresso em Foco no início de março, Moka declarou que seu papel como terceiro secretário se restringia a garantir o repasse da cota mensal aos deputados. “A responsabilidade pela emissão das passagens aéreas é dos deputados", alegou. “A terceira Secretaria só repassa os créditos para os deputados que são descontados nas companhias aéreas", disse, na ocasião, o deputado do PMDB.
Como integrante da Mesa Diretora, ele tinha direito a receber, além do valor que cabe à sua bancada estadual, um acréscimo equivalente a 70% do que recebe um representante de Roraima, estado cujos parlamentares dispõem de maior ajuda para custear suas viagens.
Como ocorre a cada semestre, o benefício sofreu um reajuste no início do ano. Caso continuasse na Mesa Diretora, Moka teria uma cota mensal de R$ 27.054,87 em passagens aéreas para exercer o mandato. O valor é suficiente para bancar nove passagens, de ida e volta, à Europa todos os meses.
Domingo, 19 de Abril de 2009
Fonte www.congressoemfoco.ig.com.br/noticia >



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