Mobilização forte em 2017 pode barrar retrocessos

Com o Congresso Nacional, em sua maioria, favorável às medidas do governo Temer,cresce a necessidade de em 2017 intensificar as mobilizações contra mais retrocessos. Há em tramitação projetos nefastos, além da ameaça aos bancos públicos.
O PL 6.787, que diz respeito a contratos temporários e a prevalência do negociado sobre o legislado, a MP 761, que altera o PSE (Programa de Proteção ao Emprego) para Programa Seguro-Emprego, a PEC 287 da reforma da Previdência e o desmonte do Banco do Brasil são algumas das ameaças que rondam o povo brasileiro, que precisa mostrar muito mais volume para criar temor ao governo golpista.
Apesar das várias mobilizações de 2016, ainda assim não foi o suficiente para interromper o golpe, é preciso tirar as pessoas da zona de conforto antes que seja tarde demais. Já é possível sentir os efeitos dos retrocessos nos vários setores da economia, mas a situação ainda pode piorar.
A recuperação econômica prometida por Michel Temer e Henrique Meirelles está cada vez mais difícil de acontecer; o caos criado pela estratégia de "quanto pior melhor", instaurada por forças políticas para permitir a derrubada da presidente Dilma Rousseff, derrubou, por exemplo, a capacidade industrial instalada a seu menor índice em 20 anos.
Com 66% de uso em média do parque fabril, não há necessidade de investimentos para aumentar a produção quando o consumo reagir. Em alguns setores, como o automobilístico, a crise é mais aguda; as montadoras estão produzindo menos da metade dos cerca de cinco milhões de carros que têm condições de fabricar; no setor de caminhões, a ociosidade alcança 75%.
Fonte: Seeb Bahia e Jornal Digital Brasil 247 (www.brasil247.com)