Marcha da Classe Trabalhadora acontece em Brasília, no dia 22
Por pleno emprego, melhores salários e valorização das aposentadorias, trabalhadores marcham em direção à Esplanada
Trabalhadoras e trabalhadores das mais diversas categorias, entre elas a bancária, vão se reunir em Brasília no dia 22 de maio para a Marcha da Classe Trabalhadora, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras representações sindicais.
Com o tema “Dignidade para quem faz o estado”, os marchantes se concentrarão às 8h, em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, de onde partirão às 10h em direção à Esplanada dos Ministérios.
O objetivo é apresentar ao presidente Lula e ao Congresso Nacional uma agenda que garanta o pleno emprego, melhores salários e o desenvolvimento econômico e social do país. Dentre as bandeiras de lutas, estão a revogação da Reforma Trabalhista e da Previdência, a revogação do Novo Ensino Médio, e a valorização do serviço público, além da valorização do salário mínimo e das aposentadorias.
“A CUT-SP e os nossos sindicatos estão mobilizados para cobrar a revogação das medidas consideradas anti-trabalhadores, aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro, e que ampliaram os empregos precarizados e tiraram o poder de compra das pessoas, como a reforma trabalhista e a lei da terceirização. E isso precisa acabar”, afirma o presidente da Central no estado, Raimundo Suzart.
Outra exigência da mobilização é a retirada do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 32, a chamada Reforma Administrativa, da pauta do Congresso. Apresentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a PEC é considerada um “ataque que pretende destruir os serviços públicos, privatizar o que for possível e piorar as condições de vida da população”, segundo Ismael José Cesar, membro da executiva nacional da CUT.
“Nós queremos que o governo Lula dê certo, sabemos dos retrocessos que representam governos comprometidos com a lógica liberal e com o grande capital financeiro. Por isso, estaremos em Brasília no dia 22 de maio para reafirmar que queremos uma democracia plena em nosso país. Um Brasil democrático representa melhor distribuição de renda”, completa Ismael.
A solidariedade ao Rio Grande do Sul também estará em pauta.
Aula pública da CNTE
No dia da Marcha, a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) vai realizar uma aula pública baseada nos eixos de mobilização: a revogação das reformas trabalhistas e previdenciárias, e o fim da lei das terceirizações.
“A intenção é que a atividade da aula pública conte com a presença de todos/as os trabalhadores/as e possa ampliar a nossa visibilidade, disseminando a nossa luta nas redes sociais e grupos, e levando a nossa mensagem para todo o Brasil”, reforçou Heleno Araújo, presidente da CNTE.
Segundo ele, a meta é conseguir trazer cerca de 50 mil profissionais da educação de todo país a Brasília.
Confira abaixo as bandeiras da Marcha da Classe Trabalhadora:
- Pela regulamentação da Convenção 151, que garante aos servidores o direito à negociação coletiva
- Contra a desvinculação das receitas da Educação e da Saúde
- Por reajuste salarial digno aos servidores
- Pela reestruturação de carreiras e realização de concursos públicos
- Pelo piso da Educação
- Pelo piso da Enfermagem
- Pelo fim da contribuição de aposentados para a Previdência
- Pelo descongelamento do tempo de serviço da Pandemia. Revogação da Lei Complementar 173.
:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato DF no seu Whatsapp ::
Fonte: BrasildeFato, Edição: Márcia Silva