Mais de 200 mil dizem não as reformas e pedem diretas já

Brasília foi palco nesse dia 24 de Abril de 2017, de uma das maiores manifestações já vista no Brasil, chamada pelas Centrais Sindicais. Estavam presentes entorno de 200 mil pessoas dos mais diversos seguimentos populares, entre eles, trabalhadores, estudantes, ONGs, associações, militantes de partidos e pessoas no seu anonimato em defesa do pais.
Eram manifestantes vindos em caravanas de varias parte do Brasil, e que foram recebidos de forma hostil e repressiva pelo aparato gigantesco montados pelas forças militares do Distrito Federal e da Força Nacional a mando do Governo Federal Michel Temer e do Presidente da Câmara de Deputado Sergio Maia.
Concentrados em frente a Esplanada dos Ministérios, o que se viu, foi um festival de bombas de efeito moral, balas de borrachas e gás de pimenta que eram atiradas pelo militares, pelotão da cavalaria e por helicópteros que sobrevoavam os manifestantes. A todo o momento a organização pedia para que o comando respeitassem o movimento pacifico e parassem com a repressão, uma vez que tinha pessoas feridas e desmaiadas.
Um episódio lamentável só visto no Brasil na época da ditadura militar de 1964.
É de conhecimento de todos que o Brasil passa por momentos críticos de instabilidade política e econômica, onde o Congresso Nacional e o Executivo, segundo as pesquisas não tem credibilidade nenhuma perante a nação devido aos escândalos de corrupção e os desmandos promovidos pelos parlamentares, basta ver quantidade de pessoas que foram as ruas em protesto contra as Reformas proposta pelo atual Governo Federal, no dia 28 de abril, que se somaram a mais 40 milhões em todo o Brasil.
Diante desse descrédito e das denuncias contra o Governo Federal e parte dos deputados e senadores, o povo exige a retirada imediata das propostas do Congresso e defendem unicamente eleições diretas já para que o povo possa ter a liberdade de escolher novos representantes.
O Segundo o relato feito pelo presidente do Sindicato dos Bancários, Ronaldo Ferreira Ramos, que esteve presente na Manifestação junto com os diretores Carlos Longo e Walter Teruo Ogima em Brasilia, os organizadores da Marcha Contra as Reformas, disseram que os trabalhadores não vão esmorecer na luta em defesa dos direitos e da democracia, devendo reunir-se para discutir a continuidade das lutas, até que o Congresso retroceda nas Reformas e chamem novas eleições.