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11 de Maio de 2022 às 13:17

Mais 1,8 milhão vão parar na miséria só em 2022

O aumento da extrema pobreza caminha junto com o crescimento do desemprego

Com o governo Bolsonaro, o Brasil está mergulhado em um desastre social, político e econômico. Nos dois primeiros meses de 2022, mais 1,8 milhão de famílias foram jogadas na extrema pobreza.

De acordo com a última atualização do Ministério da Cidadania, cerca de 17,5 milhões de lares viviam com uma renda per capita de até R$ 105,00. O número de inscritos no CadÚnico (Cadastro Único) saltou 11,8% neste ano.

Durante o pagamento do auxílio emergencial, a pobreza chegou a diminuir no país, mesmo com a pandemia de Covid-19. Em junho de 2020, as taxas de miséria e pobreza caíram para 2,4% e 20,3%, respectivamente. Em 2019, eram 6,6% e 24%.

Só que com o corte do benefício em outubro de 2021, o número de lares em situação de extrema pobreza disparou. Apenas em cinco meses, mais de 2,5 milhões de famílias se inscreveram no sistema do CadÚnico.

A situação do Brasil vai de mal a pior. O aumento da extrema pobreza caminha junto com o crescimento do desemprego, que deve ficar entre as maiores taxas do mundo neste ano. Atualmente, o país ocupa a 16ª pior taxa de desocupação.



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