R$ 2 bilhões foi o lucro que o ABN/Amro teve no Brasil em 2006. Este valor significa um resultado 43% maior que o do ano anterior, quando o banco holandês lucrou R$ 1,4 bilhão no país. Apesar do desempenho do ABN, boatos de demissões assustam os bancários em todo o país. Inclusive o banco já é campeão em demissões em 2007 em várias regiões, como Pernambuco. A lucratividade o ABN/Real mostra que o banco não pode demitir, ao contrário, tem de contratar mais. Aliás, com o desempenho da empresa, a direção precisa é atender nossas demandas que já estão em pauta há muito tempo. Entre as reivindicações, está a contratação de mais bancários, o fim do Projeto 2 por 1 e reavaliação do Projeto ARTE, o fim das distorções salariais, mais saúde e condições de trabalho. O lucro do ABN no Brasil foi marcado pelo aumento do crédito, crescimento da receita com prestação de serviços (incluindo tarifas e taxas) e aumento da carteira de produtos de câmbio. O lucro mundial do grupo holandês também subiu, mas em velocidade mais modesta. Ele foi de 4,78 bilhões, alta de 7,6% em relação a 2005. O bom desempenho do banco brasileiro, que representa 95% dos negócios do ABN na América Latina, fez a participação da região no resultado mundial subir dos 10% de 2005 para 16% no ano passado.