Na maioria dos bancos a coisa se repete. Os clientes estão sempre insatisfeitos. Cotidianamente, os correntistas reclamam das longas filas, que podem ser superadas com a admissão de bancários. O movimento sindical bancário constantemente tem cobrado dos banqueiros uma solução para esse problema. As Leis das Filas existentes em vários municípios do país tem sido algo irrelevante diante das muitas reclamações. Sem interesse em resolver os problemas da população, os banqueiros demitem os funcionários e os que ficam assumem o ônus com mais trabalho e pressão para cumprir as metas. Aliado a tudo isso está a venda de serviços, que cresce consideravelmente. O resultado é empregado pressionado e sobrecarregado por ocupar mais de uma função e o aumento assustador do número de doença ocupacional na categoria. Uma das saídas para resolver essa questão seria a ampliação do horário de atendimento ao público com a criação de dois turnos bancários. Outra seria a aplicação da Convenção 158 da OIT que impediria as constantes demissões e transferências de forma abusivas. O Sindicato dos Bancários de Dourados preocupado com essa questão tem feito denuncias constante, mas cabe ao cliente estar buscando seus Direitos fazendo cumprir a Lei Municipal nº 2.642, de dezembro de 2004, que estipula o tempo máximo de 15 minutos nas filas dos bancos. Para tentar combater o problema, o Sindicato dos Bancários de Dourados alerta a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), para que possa estar fiscalizando com mais rigor às filas excessivas nos bancos. Algumas pessoas chegam a ligar no Sindicato, mas as denuncias precisam ser feitas no órgão fiscalizador, que tem atuado com pouca eficiência para combater esses abusos, informa o diretor do Sindicato dos Bancários de Dourados Edegar Alves Martins.