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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Juros derrubam presidente do BB

O ministro da Fazenda, Guido Mantega oficializou nesta quarta-feira a saída de Antônio Francisco Lima Neto da presidência do Banco do Brasil. Quem assume o cargo é Ademir Bendine, funcionário de carreira, que assume com a missão de reduzir os juros bancários, chamados de spreads - diferença entre o custo de captação do dinheiro e a taxa cobrada nos empréstimos aos clientes - e ampliar o volume de crédito, medidas essenciais para manter a economia aquecida e evitar uma avalanche de prejuízos com a crise financeira. Para o presidente Lula, não há nenhuma necessidade de o spread ter subido tanto no Brasil a partir de julho. “Estamos numa fase em que o Banco Central e o Ministério da Fazenda estão estudando isso e, obviamente, quem tem bancos públicos, como tem o Brasil, pode começar essa tarefa de reduzir as taxas”. Ano passado, o Banco do Brasil teve lucro de R$ 8,8 bilhões, crescimento de 74% em relação ao registrado em 2007. Um recorde. Apesar do desempenho positivo, o BB perdeu a liderança no mercado bancário brasileiro depois da fusão entre Itaú e Unibanco, em setembro. Na busca para retomar a posição, o BB comprou uma série de bancos, entre os quais Nossa Caixa, o BEP (Banco do Estado do Piauí), o Besc (Banco do Estado de Santa Catarina) e metade do Banco Votorantim.



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