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2 de Dezembro de 2014 às 22:59

Itaú confirma Plano de Demissões voluntárias. Movimento Sindical é contra

Movimento Sindical é contra PDV e orienta trabalhadores a não aceitar nenhum tipo de pressão para assinar qualquer acordo
Na mesma reunião em que os representantes do Itaú apresentaram a proposta para o novo modelo de plano de saúde, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) cobrou do banco explicações sobre o lançamento de um Plano de Demissões Voluntárias (PDV) para os trabalhadores da rede de agências nos segmentos de Empresas 2, 3 e 4. Muitos, de diversas localidades do país, têm procurado seus sindicatos para reclamar sobre a mudança e também para denunciar a pressão para aceitar o PDV.
Os representantes do banco afirmaram que a implantação do PDV é irreversível e os trabalhadores têm até 16 de junho para aceitar a proposta. Nesse processo, estão envolvidos 900 bancários que hoje ocupam o cargo de assistente operacional, que será extinto.
E explicaram ainda que esses trabalhadores estão em processo de realocação. Dos originais 1.400 restam 900. O restante, segundo o banco, já foi realocado. O banco negou a existência de pressões para forçar os funcionários a aceitarem aderir ao PDV. Segundo eles, o intuito não é atingir os trabalhadores com estabilidade, como vinha acontecendo em todas as regiões.
A COE é contra qualquer tipo de Plano de demissão Voluntária e orienta aos trabalhadores a não aceitarem nenhum tipo de pressão para assinar qualquer acordo, principalmente os que estão em período de estabilidade. Caso isso ocorra, o bancário deve procurar o Sindicato para denunciar.
PLANO DE SAÚDE - Dirigentes rejeitam novo convênio médico do Itaú
Proposta seria prejudicial aos trabalhadores; na mesma reunião foi discutido plano de demissões voluntárias e o Movimento Sindical orienta para que funcionários não aceitem pressão para aderir
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú rejeitou a proposta para o plano de assistência médica. Para os dirigentes sindicais, a mudança apresentada por representantes do banco na segunda-feira 1º, não seria vantajosa aos trabalhadores. Pelo modelo sugerido, os atuais funcionários teriam reajuste de 1% e os novos passariam a contar com um plano cobrado por faixa etária.
 Atualmente os funcionários pagam 2% do valor do salário no caso de uma vida coberta pelo convênio; 3% para duas vidas e 4% do ordenado no caso de três ou mais vidas. Ainda de acordo com a nova proposta, o valor pago pelos funcionários aposentados não sofreria alteração.
Os preços que os bancários pagam hoje já são altos, ou seja, continuariam a arcar com valores absurdos, pois pagariam de acordo com a faixa etária, como é praticado hoje no mercado de plano de saúde.
A COE debateu e rejeitou a proposta do banco, pois no entendimento dos dirigentes sindicais seria instaurada discriminação dos trabalhadores, já que haveria dois modelos de plano: um para os funcionários novos e outro para os antigos. Além disso, os valores para as pessoas com mais idade continuariam altos e não é justo, pois é nessa fase que os trabalhadores mais precisam de atendimento médico.
As premissas básicas do movimento sindical são: plano de saúde familiar, coletivo e com autogestão no qual os funcionários tenham direito a cargo na sua administração. Outro ponto que o movimento sindical exige para que haja uma negociação séria com o banco é que sejam apresentados cálculos atuarias. O banco, no entanto se nega a fornecer.
Outro problema levantado pela COE é a política de demissão dos trabalhadores mais antigos e próximos da aposentadoria. Imagine se esse modelo fosse aprovado. A pressão seria ainda maior sobre esses funcionários. Com o turn over que existe no Itaú, a perspectiva de se aposentar no banco é muito pequena.
Apesar de a informação passada pela diretoria durante a reunião é que no futuro o número de trabalhadores aposentados irá aumentar, gerando mais custos ao plano. Porém, a realidade do dia a dia não é essa.
Fonte: Seeb-SP



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