Inscritos do CadÚnico são maioria nos empregos

Do total de 1,69 milhão de empregos gerados, 1,27 milhão (75,5%) foram preenchidos por familiares atendidos pelo Bolsa Família, subconjunto do CadÚnico, enquanto 395 mil ficaram com os que não recebem o auxílio.
Diferente do que muitas vezes é propagado, beneficiários do CadÚnico querem trabalhar. Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram que 98,87% das vagas criadas em 2024, no Brasil, foram ocupadas por pessoas inscritas no Cadastro Único.
Do total de 1,69 milhão de empregos gerados, 1,27 milhão (75,5%) foram preenchidos por familiares atendidos pelo Bolsa Família, subconjunto do CadÚnico, enquanto 395 mil ficaram com os que não recebem o auxílio.
Um dos impulsionadores desse avanço foi a Regra de Proteção do Bolsa Família e do Cadastro Único, que atualmente permite a manutenção de 50% do amparo financeiro por até dois anos após o ingresso no emprego formal, incluindo os complementos para gestantes, crianças e adolescentes. Em junho deste ano, 3,02 milhões de famílias estão respaldadas por essa política.
Em 2025, a presença de beneficiários de programas sociais nos postos de trabalho continua expressiva: 75% dos novos empregos seguem sendo ocupados por esse público.
Para trabalhadores sazonais, como no agronegócio, o governo passou a considerar a média de renda dos últimos 12 meses e não apenas meses isolados, garantindo mais estabilidade.
Fonte: Seeb-Bahia, por Itana Oliveira