Inflação dispara no Brasil e rompe a barreira dos 10%
Há algum tempo os índices econômicos dispararam e o governo Bolsonaro não tomou nenhuma providência para impedir
Fazer o mercado do mês, planejar um fim de semana de lazer com a família, abastecer o tanque do carro ou apenas ligar o ventilador para amenizar o calor são rotinas cada vez mais difíceis. O custo de vida no Brasil não para de subir e as pessoas estão cada vez mais pobres.
Há algum tempo os índices econômicos dispararam e o governo Bolsonaro não tomou nenhuma providência para impedir. Pelo contrário. A política ultraliberal imposta ao país faz a vida ficar cada dia pior. A inflação acaba de romper a barreira dos 10%, a maior taxa desde 1994, início do plano Real.
Em alta constante, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) atingiu 1,14% em setembro. Agora, o IPCA-15 soma 7,02% no ano e 10,05% em 12 meses, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na sexta-feira (24).
Mais uma vez, o combustível puxou a alta. Neste mês, somente a gasolina subiu R$ 2,85%. Em um ano, a alta acumulada chega a marca dos 39,05%. Os constantes reajustes da energia elétrica também pesam no bolso. Em setembro, a elevação foi de 3,61% e hoje custa R$ 14,20 cada 100 kW/h consumidos. E não deve parar por aí. A previsão é de mais alta muito em breve, podendo chegar a mais de R$ 18,00 a cada 100 kW/h.
Se depender do presidente, o brasileiro está "ferrado". Ao invés de tomar uma medida efetiva para conter a crise hídrica, Jair Bolsonaro sugeriu que todos tomem banho frio e usem escadas em vez de elevador.
Além de gastar mais para abastecer o carro ou ligar o interruptor, o cidadão também paga mais caro para comer. O frango, por exemplo, teve reajuste de cerca de 40% em 12 meses e a carne bovina aumentou 36% no mesmo período.