Greve dos profissionais da CEF já dura mais de mês
Não houve consenso na audiência de conciliação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), realizada quarta-feira, dia 27, e os empregados de carreiras profissionais (advogados, arquitetos, engenheiros, entre outros) da Caixa Econômica Federal continuam em greve, por decisão das assembléias realizadas na maioria das bases sindicais. A paralisação já dura mais de um mês. Uma nova audiência no TST foi agendada para a próxima sexta-feira, dia 5 de junho, em Brasília, com o objetivo de tentar por fim ao impasse criado pela direção da empresa, que insiste em não atender as reivindicações dos trabalhadores. As reivindicações Os profissionais reivindicam a imediata correção na tabela do Plano de Cargos e Salários (PCS). Até agora, a proposta apresentada pela empresa contém alguns pontos negativos, notadamente no que se refere à migração. Só poderão ser enquadrados na nova tabela os empregados que saldaram o REG/Replan. Quem não saldou não terá nem a opção de fazê-lo. Outro problema é a insistência da Caixa em vincular a migração à desistência de ações judiciais propostas pelos empregados, com renúncia expressa dos direitos sobre os quais se fundamentam a ação e os direitos colidentes. Nesse caso, o entendimento é de que a proposta da empresa possui uma redação dúbia, pois detalha alguns objetos das ações que devem ser desistidas e termina a lista com a expressão "dentre outras", deixando margem para muitas dúvidas.