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29 de Setembro de 2016 às 16:36

Greve continua e bancários fazem assembléia na segunda-feira

Irredutíveis, assim se mantém o setor mais lucrativo da economia nacional, que não se importa pelos trabalhadores e muito menos pelos clientes e a população em geral.

Após mais de 20 dias sem falara nada, os bancos chamaram duas negociações nesta semana, mas sem nenhuma novidades. Querem um novo modelo de acordo, com validade de dois anos. Mantiveram o reajuste de 7% para os salários e benefícios mais abono de R$ 3,5 mil. Para 2017, oferecem a recomposição da inflação mais 0,5% de aumento real.

A proposta foi rejeitada na mesa de negociação pelo Comando já que, além de insistir no reajuste rebaixado em 2016, não trazia qualquer avanço na manutenção dos empregos, reivindicações de saúde e condições de trabalho. Para VA, VR e auxílio-creche o reajuste também seria de 7%, abaixo da inflação, quando esses itens subiram em média 14%.

Para saber o tamanho do desrespeito, basta comparar os lucros, no primeiro semestre por exemplo, obtiveram lucro líquido de R$ 29,7 bilhões, não aceitam repor o INPC, de 9,62% entre setembro de 2015 e agosto de 2016. O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta, por considerá-la insuficiente e reitera a necessidade de ganho real. A orientação é pela realização de assembléias na segunda-feira em todo o país, para rejeição.

Greve continua – A paralisação nacional está chegando a 25 dias nesta sexta-feira e os bancos parecem que estão lendo a cartilha do governo federal ao insistir na política de ataque aos direitos dos trabalhadores ao querer impor perdas, sem reajuste aos bancários. Mas, a culpa da greve é dos bancos, porque os bancários querem negociar e isso ficou claro na mesa de negociação, entretanto, os bancos novamente demonstraram seu desrespeito, tanto em relação aos seus funcionários quanto aos clientes, e a população.



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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