Greve chega a 29 dias nesta terça-feira e comércio já sente reflexos

Lá se vão quase um mês de paralisação e nenhuma sinalização de proposta decente por parte da Fenaban e a greve nacional dos bancários completa 29 dias nesta terça-feira com forte mobilização da categoria em várias regiões do país.
Na segunda-feira (3) 13.245 agências e 29 centros administrativos paralisaram suas atividades, o que corresponde 56% de adesão da categoria.
O problema é que o comércio e os clientes já sentem os reflexos da paralisação, financiamentos e negócios bancários quase não são realizados e todos perdem e a medida que os dias vão passando vai ficando mais difícil, pela falta de atendimento bancário principalemnte porque está se aproximando o dia das crianças onde o comércio espera recuperar as vendas do ano.
Vale dizer que a greve não é só para garantir aumento real, os bancários querem avançar em outras cláusulas e, principalmente, evitar perdas aos trabalhadores que há 14 anos tem conquistado o aumento real.
O momento é de combater a intransigência dos bancos. Apenas os cinco maiores em operação no país tiveram lucro líquido de R$ 29,7 bilhões. Por isso, a luta continua forte por reajuste com aumento real de 5% mais a inflação de 9,62%, além do fim das demissões, da rotatividade, mais contratações e combate à terceirização. Por respeito à vida do trabalhador, tanto na saúde como na segurança, e por melhores condições de trabalho, os bancários não vão acabar com a greve até que uma proposta digna seja apresentada.