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10 de Junho de 2016 às 09:37

Funcionários do Bradesco entregam Minuta e cobram fim das demissões


A defesa do emprego foi o ponto principal da reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco com os representantes do banco, que ocorreu no dia 09/6, na sede do Bradesco em São Paulo..

A pauta de reivindicações especificas foi aprovada no Encontro Nacional dos Funcionários do Bradesco com destaque na manutenção do emprego. Entre outras prioridades aprovadas pelos bancários destacam-se auxílio-educação, adiantamento de férias, plano de cargos e salários, remuneração total, segurança bancária, plano de saúde e seguro saúde, fim do assédio moral e metas abusivas.

Para o coordenador da COE do Bradesco, Gheorge Vitti, o banco foi duramente criticado pela onda de demissões e pela falta de contrações que aterroriza os bancários e bancárias de todo o território nacional, embora o banco tenha negado, que exista uma onda de demissões, alegando que as demissões são de ordem natural, ou seja, de troca qualitativa ou relacionadas ao desempenho, pedidos de demissões e aposentadorias.

Demissões

No primeiro trimestre de 2016, o banco Bradesco teve lucro líquido ajustado de R$ 4,113 bilhões, equivalente a uma redução de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015. Mesmo fechando o início do ano com lucro, o banco manteve sua política de corte de postos de trabalho. Em apenas um ano, de março de 2015 a março de 2016, foram 3.581 empregos a menos no segundo maior banco privado do país. Somente de dezembro de 2015 a março deste ano, foram extintas 1.466 vagas de trabalho.

Também houve redução no número de agências. São 152 unidades a menos em março de 2016, na comparação com março de 2015.

Segundo Janes Estigarribia, representante da COE-Bradesco junto a FETEC-CUT/CN(Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte), o banco demite e não contrata, isso tem gerado sobrecarga de trabalho para quem fica e muita reclamação por parte dos 

Demissões pode provocar caos no atendimento no Bradesco

clientes que necessitam esperar por muito mais tempo para atendimento. As demissoes pode provocar um caos no atendimento aos clientes do Bradesco

Outra situação agravante é o assédio moral, que vem de cima. A direção do banco exige que o funcionário cumpra as metas, mas não dá condições pela falta de funcionário das agencias. Isso tem levado muito trabalhadores do Bradesco a pedir o desligamento da empresa.

Os dirigentes sindicais reivindicaram que na próxima reunião o banco apresente os números de contratações feitas em todo o país.



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