FUNCIONÁRIOS BANCO ITAÚ ESTÃO DISCONTENTES
Os representantes das federações que participaram recentemente da reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE), foram unânimes: o descontentamento dos funcionários com o pagamento do programa Agir no dia 10 de agosto apenas para uma parcela dos empregados é geral. A indignação fica maior ainda se levar em conta o enorme lucro alcançado pelo Itaú no primeiro semestre deste ano que foi de R$ 2,4 bilhões, 35,6% superior ao mesmo período do mesmo passado. Diante desta situação, a Comissão dos Empregados está encaminhando à CNB/CUT a proposta de realização de um dia nacional de luta nos próximos dias e a Confederação já solicitou uma negociação urgente com a direção do banco para discutir o problema. No ano passado, por meio do diretor de RH (Recursos Humanos), Fernando Tadeu Perez, o banco assumiu o compromisso com os bancários de rediscutir o programa Agir em dois pontos: nas metas, que vem adoecendo os trabalhadores e a remuneração que apenas beneficia parte dos comissionados, o que não ocorreu. Além do pagamento para todos os bancários querem ainda que o que for pago no Agir não seja descontado da Participação nos Lucros e Resultados, assinada com a Fenaban na campanha salarial. O secretário-geral da CNB/CUT, Carlos Cordeiro, destaca que os bancários do Itaú há tempos estão insatisfeitos com a postura do banco. “O pagamento do Agir foi a gota d’água. No Encontro de bancos privados, que antecedeu a 7ª Conferência, em julho, os funcionários já apontavam para a mobilização por conta das demissões, da falta de contratação e das metas. Com mais esta discriminação a situação só se agravou”. Fonte CNB/CUT Ronaldo Ferreira Ramos (Vice Presidente SEEBD)