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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Fórum Social Mundial começa hoje em Caracas

24/01/2006 - A sexta edição do Fórum Social Mundial (FSM) começa hoje, dia 24, com críticas à política externa dos Estados Unidos. Um ato público "contra a guerra e o império" está marcado para a abertura do evento em Caracas, Venezuela. Presente em todas as edições do evento, a CNB/CUT organizará, junto com a UNI Américas Finanças, duas oficinas. A oficina “Inserção do Sistema Financeiro na Sociedade: potencialidades de desenvolvimento ou exploração dos povos?” vai discutir o papel que deve ter o sistema financeiro na sociedade atual, em que é uma das mais importantes forças econômicas. Realizada em parceria com a UNI Américas Finanças e com o Comitê de Finanças da CCSCS (Coordenadoria de Centrais Sindicais do Cone Sul), o debate contará com a presença do economista William Gaviria Ocampo, membro da Junta Diretiva da UNEB (Unión Nacional de Empleados Bancarios), da Colômbia, e da coordenadora do curso de Economia da Unicamp, Maria Alejandra Madi. A outra oficina é chamada “Walmarterização: a atual estratégia empresarial de ataques aos direitos trabalhistas” e tratará das novas formas de relações de trabalho criadas pela rede de supermercados norte-americana Wal-Mart e que está se tornando um padrão adotado no mundo todo, precarizando de forma violenta as condições de trabalho e impedindo a organização sindical dos trabalhadores. A oficina terá palestras de Rodolfo Benítez, Secretario Regional de UNI-Américas, Rubén Cortina, Secretario de Relaciones Internacionales de FAECyS – Argentina –, e Victor Báez, Secretario General de La CIOSL/ ORIT. Contra o Império Organizadores do evento prevêem que os debates girarão em torno do eixo temático Estratégias Imperiais e Resistências dos Povos, que esperam ser um dos mais comentados. No caderno de programação do Fórum, as estratégias imperiais estão definidas a partir da idéia de um "neoliberalismo de guerra" e de uma "guerra de civilizações como nova estratégia de expansão imperial". O império, no caso, são, principalmente, os Estados Unidos, hoje a maior economia e a maior potência militar do mundo. Além disso, também se fala na "mercantilização da vida e seus instrumentos jurídico-institucionais: livre-comércio, dívida externa, instituições financeiras internacionais, OMC, Alca e Tratados de Livre Comércio corporações multinacionais", além da falência do sistema de governança internacional, como as Nações Unidas. "Entendemos que não será possível conseguir um outro mundo se não combatermos o que são as políticas imperialistas de guerra, de concentração da riqueza, de controle da nossa biodiversidade, de toda essa expansão do mercado", disse Nalu Faria, ativista da Marcha Mundial de Mulheres e membro da organização do FSM, à Agência Brasil. A economia solidária, o não-pagamento da dívida e o controle sobre recursos naturais, como a água, são outros temas que, segundo os organizadores, também devem ter destaque no fórum.



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