27 de Setembro de 2014 às 23:59
Fenaban oferece 7,35%. Ainda é pouco e categoria deve manter greve a partir do dia 30

Apesar dos lucros bilionários, os bancos malmente elevaram o índice de reajuste salarial, que passou de 7% para 7,35%, aumento real de 0,96%. Muito pouco.
Os bancários reivindicam 12,5% e as empresas podem pagar. O piso também segue longe de atender a reivindicação. Saiu de 7,5% para 8%. A categoria quer R$ 2.979,25, valor correspondente ao salário mínimo definido pelo Dieese.
Em resposta, os bancários devem lotar a assembleia-geral na segunda-feira (29/09), às 18h, na sede do Sindicato em Dourados, para rejeitar a nova proposta da Fenaban e organizar a greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira (30/09).
Avaliação do Comando Nacional dos Bancários
"Essa proposta precisa melhorar frente aos lucros dos bancos. Ela continua sendo insuficiente, não somente na parte econômica, mas também porque não traz nada sobre garantia de emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, segurança bancária e igualdade. Mais uma vez deixamos claro na mesa de negociação de que não faremos acordo sem que sejam contempladas soluções para as metas e o assédio", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Diante disso, o Comando mantém o calendário aprovado anteriormente e a greve por tempo indeterminado a partir da terça-feira 30 aprovadas pelas assembleias do dia 19. "Nós bancários sabemos que nossa força é a unidade nacional e a nossa capacidade de mobilização. Agora é hora de estreitar essa unidade e intensificar a mobilização, de lotarmos as assembleias da segunda-feira e fazermos uma grande greve para pressionar os bancos a apresentarem uma nova proposta que contemple nossas reivindicações", acrescenta Cordeiro.
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Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues