A categoria está em greve em todo o país. A decisão foi tomada ontem, em assembléias dos sindicatos. Em Dourados, apesar das fortes chuvas que caíram durante todo o dia e inclusive no horário da assembléia os bancários compareceram em massa, superlotando o salão do Sindicato para deflagrar a paralisação das atividades por tempo indeterminado. Os empregados só retornam quando os banqueiros apresentarem uma proposta de reajuste que se preze. Além dos 11% de reajuste, os bancários lutam pelo fim do assédio moral e das metas, mais contratações, isonomia e PLR maior. Raul Verão, Presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, lembra que: “Para o movimento sair vitorioso, toda a categoria tem que participar e não furar a greve. Esta é a única forma de pressionar os patrões a atender às reivindicações dos empregados”. A decisão da categoria tomada na sede do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região é válida para toda a base territorial do Sindicato de Dourados, que, além do próprio município de Dourados compreende ainda os municípios de Caarapó, Juty, Fátima do Sul, Vicentina, Jateí, Glória de Dourados, Deodápolis, Rio Brilhante, Nova Alvorada do Sul, Douradina, Itaporã e Maracajú. “As decisões das assembléias demonstram a indignação dos bancários com a postura intransigente dos bancos, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Com os lucros de R$ 21,3 bilhões obtidos somente por cinco bancos no primeiro semestre deste ano, é possível o atendimento das demandas da categoria e garantir melhor qualidade de vida", destaca.