Entidades sindicais de Dourados estão reunidas neste momento em frente a praça Antonio João para protestarem contra a Emenda 3 e outras reivindicações específicas de cada categoria. O Sindicato dos Bancários, além do apoio ao veto da Emenda 3, também estará em frente a agência centro do Banco do Brasil protestando contra o novo pacote que foi lançado para o funcionalismo do BB. Depois de uma reunião com a direção do Banco do Brasil, fizeram apenas pequenas correções no pacote que já estava pronto para ser colocado em prática , como estender o prazo do plano de incentivo à aposentadoria. A adesão continuaria até o final de junho, mas com a opção podendo ser feita também por aqueles que atingiriam as condições de 1º de julho até 31 de dezembro. Para os descomissionados, seria estendido o prazo do “esmolão”, o recebimento das comissões por dois meses a mais além daquele determinado pelo regimento interno, de quatro meses. Sobre os caixas executivos, disseram que não voltariam atrás. Questionados se a intenção era fazer com que os comissionados passassem a abrir os caixas sempre que precisar, os negociadores do banco afirmaram que não querem isso porque os “caixas avulsos” sairiam mais “caro” para a empresa. Sobre terceirização, disseram que continuarão a fazer, porque, segundo eles, estariam “dentro da lei”. PCC/PCR – O único avanço da reunião com a direção do BB é que se dispuseram a retomar, por dois meses, as negociações do PCC-PCS. Já o Simted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Dourados) estão reivindicando, além de reposição de 10%, também outras várias propostas na área de educação. Com relação ao Estado, os trabalhadores protestam contra o terrorismo, a truculência e perseguição sofrida por parte do Governo do Estado, principalmente no que diz respeito ao reajuste da categoria, onde o mesmo afirma que para este ano terão reajuste zero, com ameaça de cortar o ponto e tirar a regência dos professores gravistas. Além desses sindicatos, também foram convidados a participarem do movimento, o Sinsemd, Sindicato da Saúde, Sindicato dos Comerciários, MST e o Comitê Regional de Defesa Popular.