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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Enrolação da Fenaban é desrespeito

Os banqueiros estão demonstrando na prática o que todos imaginam na teoria, ou seja, enrolar e tentar ludibriar as pessoas. Numa flagrante prova de desrespeito aos bancários, vem desperdiçando o tempo enrolando as negociações propostas pelo TRT-SP. Na primeira reunião, na quinta, 16, os banqueiros levaram números considerados ruins pelo Comando Nacional dos Bancários e que foram prontamente rejeitados na mesa, principalmente porque mantinham inalterada a proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e não garantiam aumento real para todos os trabalhadores. Na sexta, 17, e nesta segunda, 20, mais duas rodadas e nenhum resultado, nada de proposta. Na quinta-feira, 23, encerra-se o prazo dado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que a campanha dos bancários seja decidida na mesa de negociação. Caso isso não aconteça, o tribunal já avisou, vai julgar o dissídio. A Fenaban, de olho no que pode faturar no TRT, decisões judiciais tradicionalmente têm resultados ruins para os trabalhadores, oficiou o tribunal dizendo que os bancários permanecem em greve. Os banqueiros solicitaram ao desembargador Nelson Nazar que fez a audiência de conciliação no dia 14/10 que inclua a Contraf e a Fetec-CUT/SP no dissídio de greve. Nesta quarta-feira dia 22/10 é o último prazo para a Fenaban apresentar uma proposta decente para os bancários. Nova rodada de negociação está marcada para as 18h dessa terça-feira, 21. A Fenaban disse que precisa fazer uma reunião com os banqueiros, às 14h, para definir o que apresentar. BB e Caixa – Os bancos federais estão comprometidos em cumprir os parâmetros da Fenaban. Ou seja, essas empresas aguardam os resultados dessa negociação para finalizar suas propostas para questões específicas.



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