24 de Fevereiro de 2016 às 23:59
Emprego tem de ser a prioridade para sair da crise
O governo federal tem de priorizar a retomada do crescimento econômico com a geração de emprego e elevação da renda do trabalhador. Mas, até agora, o que se mostra é o contrário.
Depois do desastroso ajuste fiscal de 2015, que, diga-se de passagem é injusto socialmente, é anunciado um corte de R$ 23,4 bilhões nos gastos públicos. Tudo bem, o valor é menor do que o do ano passado, de R$ 69,9 bilhões. Mas, mostra um cenário negativo e mais medidas podem vir por aí.
Ao mesmo tempo, pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que, no terceiro trimestre de 2015, a população desempregada cresceu 2,5% ante o mesmo período de 2014. A crise na economia mundial, claro, contribui para o cenário.
Mas, o Brasil poderia passar pelo abalo de uma forma diferente dos países europeus. Ao invés de cortar os gastos e priorizar uma política de arrocho, reduzir as taxas de juros e estimular o mercado interno seriam boas saídas. Foi assim durante a crise de 2008 e deu certo. Outra medida é taxar as grandes fortunas.
Fonte: Seeb-Bahia