Emprego a prioridade dos trabalhadores

A prioridade nas negociações dos trabalhadores do ramo financeiro entre outros será proteger os empregos, e as negociações que vão iniciar com a Fenaban vão tratar da defesa do emprego como prioridade para a categoria bancária, sobretudo, diante dos ataques aos trabalhadores, ordenados pelo governo Temer.
Esse é um desejo dos trabalhadores que tem sofrido e deverão sofrer ainda mais com os as mudanças na Lei Trabalhista e a Terceirização. Para tanto resistência é decisiva.
Com a terceirização e a nova legislação trabalhista, aprovadas direitos historicamente conquistados serão perdidos. Sem contar com a precarização do trabalho, hoje por exemplo, já é uma realidade em muitas agências, que tende a piorar, principalmente no Banco do Brasil e Caixa Econômica.
As empresas, que só visam o lucro, têm esvaziado as unidades, através das demissões e planos de aposentadoria. No primeiro semestre, os bancos já cortaram 10.752 vagas no país. De 2012 até junho deste ano, foram eliminadas 47.046 vagas. Diante do déficit de empregados, da pressão por metas e do assédio moral, o adoecimento é a principal consequência. De 2012 a 2016, foram 20.414 afastamentos, de acordo com os dados do Ministério Público do Trabalho..
Não há dúvidas que o desemprego é o mais cruel desperdício cometido por qualquer sociedade. Aumenta e dá visibilidade à desigualdade, que é um corrosivo para a sua solidariedade, sem a qual sua administração é muito difícil.
O quadro econômico continua grave e preocupante, mas dá sinais de que melhora. A maior tragédia nacional, hoje, é o comportamento irresponsável e mesquinho de uma parte do Congresso Nacional, que, em pânico, revela a mais completa alienação com relação aos problemas da sociedade e está preocupada apenas em salvar o próprio umbigo.