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24 de Agosto de 2012 às 23:59

Em reunião com sindicalistas, servidores confirmam "truculência" de Puccinelli

Sindicalistas regionais ligados aos servidores públicos realizaram reunião na tarde de ontem (22), para debater o fato de os funcionários estarem cobrando uma posição sobre a forma “truculenta” com que o Governador André Puccinelli (PMDB) os têm tratado, no intuito de decidir em quem os funcionários devem votar nas eleições municipais. Eles não querem se expôr, com medo de retaliações, mas cobram uma solução para o caso.
De acordo com o dicionário inFormal online, truculento quer dizer feroz, bárbaro, que emprega força ou violência brutais, desumano, grosseiro, rude, tirano. A reportagem do Midiamax divulgou nesta terça-feira (21), um vídeo encaminhado pelos próprios servidores, que gravaram uma reunião na sede do PMDB, na qual Puccinelli aparece fazendo uma “chamada”, conferindo quem estava presente e decidindo votos dos funcionários públicos.
O presidente da CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores), Jeferson Borges Silveira informou que cerca de 20 representantes dos sindicatos de servidores estaduais estiveram ontem reportando as reclamações que chegaram até eles. Como os servidores não querem se expor, com medo de retaliações, os sindicatos e a central “vão tomar a frente nessa briga”.
“O fato é que houve vários relatos de servidores colocando sua indignação, sobre a forma como a definição dos candidatos está sendo feita por parte do Governador, principalmente os abusos cometidos contra os cargos comissionados. Estamos todos indignados com a postura dele. O voto é secreto e o que o Puccinelli está fazendo fere claramente a democracia”, destacou.
A CUT é a maior central sindical do Brasil. De acordo com seu presidente regional, a central defende a liberdade e autonomia sindical, com compromisso com os trabalhadores e total independência frente ao Estado, governos, patronato, partidos e agrupamentos políticos, credos e instituições religiosas e a quaisquer organismos de caráter programático ou institucional.
“Não estamos em um Estado em que os coronéis definem como será decidida a eleição. As pessoas têm opinião, têm escolha e isso deve ser respeitado”, ressaltou Jeferson.
Fonte: Midiamax Campo Grande, por Diana Gaúna



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