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11 de Janeiro de 2022 às 09:56

Dispara contaminação pela Covid nos bancos com a volta ao presencial

Ainda não há uma estatística precisa, mas já é possível avaliar que a consequência da decisão está sendo o aumento do número de bancários e bancárias atingidos pela covid-19

Os bancos não levaram em conta o alerta feito insistentemente pelo movimento sindical bancário sobre o perigo evidente que o retorno ao trabalho presencial, inclusive de quem é do grupo de risco e a volta ao horário normal traria para a saúde e a vida da categoria bancária. A consequência imediata foi a disparada dos casos de contaminação, tanto em agências, quanto em prédios administrativos de bancos privados e públicos.

Ainda não há uma estatística precisa, mas já é possível avaliar que a consequência da decisão está sendo o aumento do número de bancários e bancárias atingidos pela covid-19. Foi grave o comportamento dos bancos que expuseram os bancários ao ignorar os alertas do Comando Nacional dos Bancários de que o retorno ao presencial não poderia acontecer porque a pandemia ainda estava fora de controle, e, pior, com o aumento de casos de novas variantes que se espalhavam com rapidez, como a Delta e a Ômicron, além da epidemia da influenza H3N2 no Brasil.

Bancos privados

Primeiro a obrigar os bancários a voltar ao trabalho presencial, o Santander, diante do recrudescimento da pandemia e com o surto da gripe H3N2, agora cobra, em todo o país, o cumprimento dos protocolos de prevenção. Disponibilizou na intranet as medidas que devem ser seguidas, inclusive com orientações para gestores e funcionários, e um FAQ com perguntas e respostas.

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O Movimento Sindical tem confirmado várias agências com ocorrências de covid em todo o país nos demais bancos privados, como Bradesco e Itaú. A situação é grave, mas poderia ser bem pior, caso o governo não tivesse sido pressionado a fazer uma ampla campanha de vacinação.

Bancos públicos

A explosão da contaminação em todo os país aconteceu igualmente no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. No primeiro, o problema, associado à falta de planejamento da Cassi, provocou uma pane no atendimento, com filas virtuais de mais de 800 pessoas.

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Na Caixa Econômica Federal também não é diferente, em todo o país já foram verificados inúmeros casos de contaminação e o que é pior, a maioria dos setores onde há infectados continuou funcionando.

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No Estado de Mato Grosso do Sul os casos de contaminação nas agências bancárias também já começaram a pipocar, há relatos de várias agências com funcionários contaminados. Na base do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região a semana começou com dois casos confirmados em agências do Bradesco e do Santander em Dourados. Clique aqui e veja a matéria sobre as contaminações na base de Dourados.

Categoria deve continuar com os cuidados e denunciar descaso ao sindicato

A diretoria do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região orienta a todos os bancários e bancárias que sigam com os cuidados sanitários recomendados pelas autoridades sanitárias (uso de máscara, álcool gel e distanciamento), visto que a pandemia não acabou, pelo contrário, além da pandemia estar fora de controle, com o aparecimento de variantes como a ômicron, mais contagiosa, e a delta, mais fatal, no Brasil e em todo o mundo, além dos casos de contaminação pelo novo vírus influenza H3N2, que se transformou rapidamente em epidemia.

Denuncie ao sindicato a falta de protocolos nos casos suspeitos de Covid, Gripe H3N2 e outras ingerências nas suas agências. Os telefones do sindicato são: fixo 3422-4884 e, celular/whatsapp 99972-1436. O sigilo é garantido!

Sindicato dos Bancários de Dourados e Região



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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